A vida num instante
De um momento para o outro a nossa vida muda.
Estamos em mudança constante
. De um segundo para o outro perdemos pessoas importantes na nossa vida, e por vezes basta um instante para encontrar alguém por quem temos andado a procura a vida toda, e ainda mais um segundo para voltar a perder, para depois conquistar novamente.
As mudanças do ciclo de vida são das mais variadas que se pode imaginar. Umas são para melhor. Outras são para pior. Mas todas eles fazem parte da vida. Umas por vezes não custam nada, mudar de estilo, mudar de pensamentos, mudar de emprego. Outras estão rodeiadas de sofrimento. Mudar de pais, mudar de amigos, mudar de amores.
Que acontece quando somos confrontados com estas mudanças e nada podemos fazer para o impedir?
Sofremos naturalmente. Mas esse sofrimento fornece a energia necessário para viver.
De certo modo sofrer faz com que exista uma vontade de procurar uma situação melhor.
E isso implica mais uma mudança. Isto é, na realidade um ciclo vicioso, onde a única forma de o travar é a monotonia. E quem gosta disso?
Ninguém. Por isso temos mais é que aceitar estas mudanças. Porque, quer se aceite, quer não, a vida é um instante muito breve onde de um momento para o outro acontece mais uma mudança que não podemos controlar.
A morte.
A mudança suprema, aquela em que passamos de um mundo para o outro, e não levamos nada conosco, apenas deixamos. Deixamos as recordações com que os vivos ficam de nós, e até essas recordações tem data de validade associada mais uma vez a morte.
Por isso, não devemos tentar fugir as mudanças que cruzam o nosso caminho, mas sim enfrentar cada uma delas com coragem e com a idéia que essa mudança pode ser para melhor.
"A vida são dois dias, o de ontem já passou e o de hoje está a acabar. Amanhã está no incerto. Aproveitam cada nova oportunidade."
A Matança do porco
O dia da matança do porco é uma grande alegria, mas ao mesmo tempo vive-se em grande azáfama.
As pessoas andam em roda-viva, umas à volta dos potes, outras à lareira para cozer o verde e as bicas, enquanto os homens lavam e abrem o bicho.
Também no mesmo dia se preparam as chouriças de sangue que levam: farinha milha, sal, salsa picada e os pedaços de carne mais gorda retirados nesse mesmo dia do porco.
Depois é só enchê-las com um funil pequeno e com a ajuda de uma colher de pau quando enchidas lavam-se com água morna, põem-se a escorrer e finalmente colocam-se ao fumo para secar.
As tripas devem ser lavadas em água corrente e esfregadas com sal e limão. Depois eram cozidas em água sal e loureiro e enchiam com a ajuda do pau de virar tripas com farinha milha, cominhos e pimenta.
No dia seguinte à matança, logo pela manhã aparece o matador para desmanchar o bicho.
As carnes são salgadas com vinho tinto, alho, pimenta e sal e colocadas na salgadeira. Daí se retira as fêveras que são passadas nesse molho e colocadas nas brasas para assar que serve de mata bicho para todos os que estão presentes.
Nesse mesmo dia cortam-se as carnes para a confecção das chouriças que ficam em tempero durante oito dias.
Ao almoço prepara-se o famoso sarrabulho com as miudezas do porco e o sangue, os rojões, o verde e a tripa enfarinhada.
No dia em que se desmancha o porco, coloca-se o presunto dentro de um balde de madeira coberto com sal, permanece na salmoura durante vinte dias. Ao fim desse tempo, retira-se, lava-se muito bem em água corrente até retirar todo o sal "tem que ficar bem seco", para poder ser barrado com uma papa que é feita com colorau picante e azeite.
Coloca-se ao fumo para acabar de curar.
Também as chouriças são colocadas ao fumo para secarem. Estamos a falar apenas das chouriças de carne e de sangue, mas para além destas existem outras variedades de enchidos tais como: chouriça de cebola, chouriça de arroz, e as farinheiras, estes enchidos são ainda hoje a riqueza e património da nossa terra.
A vida num instante.
De um momento para o outro a nossa vida muda.
Estamos em mudança constante.
De um segundo para o outro perdemos pessoas importantes na nossa vida, e por vezes basta um instante para encontrar alguém por quem temos andado a procura a vida toda, e ainda mais um segundo para voltar a perder, para depois conquistar novamente.
As mudanças do ciclo de vida são das mais variadas que se pode imaginar. Umas são para melhor. Outras são para pior.
Mas todas eles fazem parte da vida. Umas por vezes não custam nada, mudar de estilo, mudar de pensamentos, mudar de emprego.
Outras estão rodeiadas de sofrimento. Mudar de pais, mudar de amigos, mudar de amores.
Que acontece quando somos confrontados com estas mudanças e nada podemos fazer para o impedir?
Sofremos naturalmente. Mas esse sofrimento fornece a energia necessário para viver.
De certo modo sofrer faz com que exista uma vontade de procurar uma situação melhor. E isso implica mais uma mudança.
Isto é, na realidade um ciclo vicioso, onde a única forma de o travar é a monotonia. E quem gosta disso? Ninguém. Por isso temos mais é que aceitar estas mudanças. Porque, quer se aceite, quer não, a vida é um instante muito breve onde de um momento para o outro acontece mais uma mudança que não podemos controlar.
A morte.
A mudança suprema, aquela em que passamos de um mundo para o outro, e não levamos nada conosco, apenas deixamos.
Deixamos as recordações com que os vivos ficam de nós, e até essas recordações tem data de validade associada mais uma vez a morte.
Por isso, não devemos tentar fugir as mudanças que cruzam o nosso caminho, mas sim enfrentar cada uma delas com coragem e com a idéia que essa mudança pode ser para melhor.
"A vida são dois dias, o de ontem já passou e o de hoje está a acabar. Amanhã está no incerto. Aproveitam cada nova oportunidade."
14 de Janeiro - Dia do Doente
Não há nada que se parece mais com um necrotério que um hospital. No lugar do mundo onde mais seria necessário muito amor e muito carinho há uma brancura, uma frieza, um cheiro de remédio que é feito para matar as pessoas, não para faze-las viver...
Esse trecho, retirado do livro Amores Possíveis de José Ângelo Gaiarsa descreve o que muita gente sente quando precisa de serviços médicos.
As práticas de saúde são vistas como métodos extremamente técnicos e objetivos. Por causa disso, muitas vezes o relacionamento entre profissionais e pacientes fica prejudicado.
Já está mais que provado que o ser humano consegue se reabilitar não apenas com remédios. O bem estar psicológico e mental é imprescindível para uma recuperação menos dolorosa e mais rápida.
Em 2002, O Ministério da Saúde lançou um programa de humanização para transformar os hospitais em ambientes menos duros.
A humanização não engloba apenas a relação profissional de saúde-paciente, mas também uma tentativa de diminuir o sofrimento causado pela doença.
Existem projetos em vários hospitais do Brasil que trabalham nessa vertente.
Nesses hospitais, grupos de contadores de estórias incentivam a literatura e diminuem a angústia das crianças.
Doutores palhaços tentam levar alegria para um lugar já cheio de tristeza.