Da minha janela...
da janela de minha alma vejo madrugadas e manhãs eternas a saltar.
logo à frente o silêncio, o profundo silêncio das horas ouça: ...nem o vento uivante tenta falar.
na janela dor invisível destravo algemas de medo pulsos e passos.
numa fração de segundos num leve piscar de olhos caos criação coisa suspiro dor sorriso, tudo.
uma linha fina e frágil divide a vida sento na curva dos sonhos sobrevivo.