Ontem, quando escrevi neste blogue, os males que me tinham diagnosticado, foi com a ideia, que os meus amigos, ficariam a saber por este meio, em vez de eu andar a contar a este e aquele.
Eu não sou hiponcôndriaca, como um anónimo deixou escrito num comentário.
Antes o fosse!!!
Pois se o fosse não tinha as doenças que me foram diagnosticadas, por médicas credenciadas, baseadas em análises, do sangue e das fezes, que foram respectivamente para Inglaterra e Barcelona, e em vários exames que me foram feitos, incluindo um exame muito recente, chamdo: TERMOGRAFIA - que consiste em medir as temperaturas corporais e dar os resultados das zonas afectadas.
Não posso obrigar ninguém a acreditar na minha palavra, nem dos médicos que me estão seguindo...porque não me conhecem o quanto baste para avaliarem o meu estado e não posso julgar os outros, pois até na minha própria família há quem duvide do meu sofrimento!
Deus não dorme...e, um dia, de uma maneira ou outra eles sentirão na pele, do que estou falando!
É muito triste sentirmo-nos doentes, tristes, deprimidos, fragilizados e ainda nos achicalharem!
Mas ninguém está pagando a minha cura, o meu desgaste, o meu sofrimento e a minha tristeza...sou eu, o meu marido e DEUS!
Ontem, no avião aconteceu o seguinte:
Autêntica anedota!
A hospedeira a dizer a um passageiro:
- O cinto, por favor.
- O passageiro começou a mexer no cinto das calças.
A hospedeira novamente:
- Meu senhor, não é o cinto das suas calças, mas sim o cinto de segurança!
Ainda há disto!....Meu Deus!
A Torre Eiffel , em Paris,é reparada e pintada de sete em sete anos, e que para esse fim, são necessários 72 homens, trabalhando 24 horas seguidas?...
Estes quinze dias em que estive ausente, por motivos de saude, foram dias difíceis!
A nível físico, fui saber um diagnóstico e ouvi mais do que pensava...para além do problemas intestinal, tenho muito mais doenças.
Isto foi diagnosticado num exame chamado Termografia,(Themovisual diagnosis) que "fotografa"o corpo todo de vários ângulos, e é um exame muito evasivo.
Também tive uma consulta de uma Osteopata, e de uma Nutricionista, e os meus ossos, a nível coluna cervical, lombar, joelhos e mãos, estão muits maus...bloqueio na capacidade de resposta aos estímulos da região cervical/braço direito/braço esquerdo. Inflamação dos tecidos paravertebrais da coluna cervical, dorsal e lombar, inflamação bilateral dos ombros, artrose bilateral do joelho, mais marcada à direita, inflamação focal no joelho esquerdo, insuficiência venosa dos membros inferiores.
Tenho má circulação nas pernas, "varizes internas", e tenho de para além de muita medicação fazer um plano alimetar muito difícil de se fazer...mas, que quero a todo o custo, seguir, principalmente durante 10 semanas.
No que respeita aos intestinos, tenho "Cândida", que é um fungo no intestino, mas que está muito avançada a infecção, para além de inflamação das mucosas do intestino delgado e cólon.
Gastrite crónica, disquinésia biliar, disbiose intestinal, inflamação abdominal, sinais termográficos refelexos de infecção urinária e eventual patologia respiratória.
Perante este quadro clínico a minha parte psíquica foi abalada fortemente!
No dia 31 de Julho, parecia que o mundo desabafa sobre a minha cabeça!
Saí do consultório da médica, fui á farmácia e aí levei mais um grande trambolhão...muitos remédios e tudo muito caro!
Muitas lágrimas chorei...agarrei no meu crucífixo e pedi que Deus me desse muita força, para não sacumbir e sim lutar com muita força, pois estava longe da minha casa, dos meus, e sentia-me muito só e fragilizada.
Foram dias e noites muito, muito longas!...
Só Deus e eu sabe, o quanto passei e sofri...e, ontem ao avistar a minha Ilha, chorei de emoção, deixando que as minhas lágrimas rolassem pelo meu rosto e lavassem o negro da tristeza que trazia no meu coração e na minha alma!
Ainda por cima, tive um pequeno incidente, já dentro do avião...ao colocar a malinha "fim de semana", na bagageira por cima do assento do avião, esta escapou-se-me da mão e eu instintivamente fui com a mão esquerda a amparar a queda, para não cair em cima de uma senhora, e bateu-me na unha do dedo polegar partindo-me a mesma, virando-a para trás, o que me provocou uma dor tão intensa!
O sangue escorria, as dores eram mais que muitas, e então lembrei-me de pedir à hospedeira que me trouxesse gelo, por favor.
Lá coloquei um lenço de tecido ( ando sempre com eles), e coloquei o saco com gelo, mas ainda antes do avião levantar voo do Porto, já o gelo derretia, e tive de pedir novamente à hospedeira para o levar, e vim sempre com o lenço amarrado no dedo. Nem comi nada... pois a sanduiche tinha molhos, e eu não a pude comer, resolvi comer 4 bolchas integrais com figo, que trazia no saco à minha beira.
Depois fui à farmácia, e colocaram-me betadine e empanaram-me o dedo, mas tinha dores, tive de tomar um analgésico.
Estive com os meus netos, e de volta a casa, tomei um bom duche, tomei os comprimidos, e calmantes, e fui de imediato para a cama.
Acordei por volta das 4 da matina, e aqui estou, a relatar estes acontecimentos, não muito agradáveis, mas verdadeiros, pois foi tudo o que eu passei e vivi!
A vida é mãe para alguns e madrasta para outros...eu, encontro-me nos últimos!...
LAR..DOCE LAR!