Antes do ansiado bebé nascer, e para além do natural contentamento que a sua chegada sempre provoca, surgem também algumas preocupações.
E a escolha para o nome do novo membro da família, é uma delas.
A avó materna acha que o seu nome( ou o do avô), conforme se trate de menino ou menina, é que serão os mais adequados. Os avós paternos, por sua vez, pensam que não há nomes mais apropriados que os seus.
Entretanto, e em surdina, os futuros padrinhos, os tios, os primos e amigos, vão sugerindo outros nomes.
O jovem casal, que normalmente, vão falando acerca deste assunto, durante toda a gravidez, por vezes já tinham escolhido um nome bonito para o seu bebé,vê-se aflito, pois o seu desejo era satisfazer e agradar a todos.
Nessa impossibilidade, devem refelectir muito antes de decidir dar o nome ao bebé, evitando nomes estrangeiros ou estrangeirados.
Nomes presumidos, alguns bem ridículos, ditados pela moda, ou pelo mau gosto de muita boa gente, que escolhem os nomes para os filhos, consoante as telenovelas brasileiras, que passam na época.
Tentem não optar por um nome que, na idade adulta, possa colocar mal o seu portador.
Escolha um nome bem português - e há nomes portugueses tão bonitos - com sólidas tradições familiares, que dará plena satisfação a toda a família, e em especial ao seu bebé, que quando crescer, muito se orgulhará ou, pelo menos não se envergonhará!
Nunca interferi ou dei opinião acerca dos nomes dos meus netos...os seus pais é que escolhem os nomes para os seus filhos.
Um aparte: - "Deus escreve direito por linhas tortas", pois sempre sonhei em ter uma neta chamada "Maria", e já tenho uma!
Estarei sempre perto...
A velar o teu descanso
Pensamento, música, flor
Te enviarei, meu amor !
Nunca mais pense
Que a solidão voltou...
Mesmo quando estiver só
Eu, em pensamento contigo estou!
Estarei perto nas diversas formas
Nos lugares comuns...
Entre fumaças e néons
Contigo estarei em todas as horas!
Perto...muito perto
Mais do que possas pensar
Estarei junto a ti
Para de mansinho te aconchegar !
Longe e perto
Numa distância sem medida
Ontem, hoje e amanhã
Fiz, faço e farei
Sempre parte integrante da tua Vida!
Como o Natal já está próximo, a partir de hoje, vou deixar sempre, um miminho de Natal!
A Sagrada Família!
Como vos disse anteriormente, no sábado fui ao lançamento de um livro, escrito por um amigo do meu marido , natural do Cabo da Praia.
Neste simples livro (brochura com 74 páginas), o autor descreve afincadamente, as vivencias da freguesia, de há cinquenta anos a esta parte. Fala com pormenor em todos os trabalhos rurais, bem como no desenvolvimento da sua freguesia.
Um trabalho de recolha e investigação sobre a antiga e importante freguesia do "Cabo da Praia".
Para além da vertente dos assuntos abordados, não é demais realçar o facto de serem escritos por alguém que é nascido e criado nesta freguesia, razão pelo que tem uma percepção privilegiada do que são os costumes e práticas rurais e culturais, e porque vive e sente como algo que faz parte da sua própria vida!
Gostei muito do convívio, do discuro improvisado do autor, já o orador alongou-se um pouco, (por nada, descrevia o livro na íntegra), e dou os parabéns ao amigo "Silveirinha ", desejando que este livro seja apenas o começo, e rampa para nos deixar mais escritos!
Um livro interesante a não perder!
Cá estou eu, dando sinal de vida!...
Ontem voltei a ter dores horrorosas...quase a desfalecer!
Tinha combinado com a minha amiga Rosa, a irmos ver uma exposição , à Universidade da Terra-Chã e passarmos um tempinho juntas, o que infelizmente tive de à última da hora cancelar , via Email!
Foi mais um fim de tarde e uma noite para esquecer ...mas ainda estou tonta, nauseabunda, e cobre-me o manto da tristeza!
Vim até aqui, escrever um pouco, também para distrair, mas hoje, devo permanecer por casa, e mais na cama, pois esta triste doença requer repouso.
Ando num desalento, sem saber o que faça?
Já pensei em consultar outro médico, para ouvir, quem sabe, outra opinião, mas cá na Ilha não há muito por onde se escolha, no que se refere a médicos especialistas. O médico que me segue desde há quatro anos, é de Ponta Delgada, e só cá vem dar consultas e fazer exames, uma ou duas vezes por mês.
Como agora, precisava dos seus serviços...ele está longe!
Vou aguentando com analgésicos, para além da medicação indicada, duas vezes ao dia, e vou chorando e rezando...é o que posso fazer!
Pausa...
Respiro fundo
Faço uma breve pausa...
Sou livre de pensar
Na essência das pessoas
Na alegria , no criticar....
Olho a estrada
Negra, com uma risca branca
Deixo o pensamento fluir...
Pausa...
Suspiro fundo...
Duas lágrimas vão rolar
Pelo meu rosto deslizar
No chão frio vão cair!
Pausa...
Sou livre de pensar
Mas por vezes sinto-me
Prisioneira em gaiola
De ouro ou prata
Situação ingrata...
Minha consciência tensa
Está encarcerada!
Continuo olhando
A negra estrada...
Sinto medo do vazio
Volto a suspirar...
Pausa...
Tenho frio,
A noite cai!...