PINTO POESIA...
Pinto poesia em toda a parte
Isto é a minha arte...
Dom que me faz sonhar
Que me leva à utopia
Que festejo com alegria
E impregno de fantasia!
Que bela arte é pintar...
Telas ou poemas,
Faz-me sentir viva
Na escolha dos meus temas.
Minhas artes são,
Escrever e pintar...
Nos poemas, deixo-me levar,
Na pintura viajo no mar!
Distante, muito distante...
Me sinto por vezes
Fazendo das minhas artes
Transportes dos meus sonhos...
A vida é uma Arte
Que faz de nós actores
Escritores e também pintores
Deixando-nos escolher
A nossa paleta de cores!
Se viver é uma Arte
O Amor é a obra prima
E o seu melhor encarte
É a experiência da vida!
Era uma vez uma menina chamada, Maria Francisca, que vivia com os seus avós paternos, pois a menina era órfã de mãe.
Era muito amada pelos avozinhos , mas a menina não tinha uma boneca , porque os avós eram pobres, o dinheiro mal dava para a comida.
O pai desta menina, voltou a casar e teve outra filha, e a menina Maria Francisca ficou sempre a viver com os seus avós.
A menina já tinha cinco anos, e não tinha uma boneca.
Um dia, seu pai veio visitá-la e trouxe uma boneca de "Papelão".
A menina ficou feliz!
A boneca era grande, embora não fosse bonita, era muito linda aos olhos daquela menina.
No outro dia, a menina chamou as suas amiguinhas que moravam lá na mesma rua, para lhes mostrar a sua boneca, que aos seus olhos era uma "Linda Boneca de Papelão"!
Passaram a tarde a brincar todas juntas.
As outras foram às suas casas buscar as suas bonecas, e lá passaram a tarde a brincar às mães e às filhas...
Estavam entretidas na brincadeira, no pátio do quintal quando de repente, começou a chover muito!
A avó da Maria Francisca, chamou-as de imediato para dentro de casa, a fim de não se molharem e ficarem constipadas.
A menina Maria Francisca, não se lembrou da "boneca de papelão", pois como não estava habituada a ter uma boneca, esqueceu-se dela no quintal, à chuva.
Quando a chuva parou, a menina lembrou-se da sua boneca. Foi a correr para a ir buscar, e, eis que ao olhar para a boneca, depara com um monte de papelão uniforme, quase desfeito!
A menina corre para dentro de casa, lavada em lágrimas e a chamar pela avó, muito aflita, dizendo: - A minha boneca de papelão desfez-se..já não tenho mais boneca, outra vez!
Assim tinha acontecido ...a boneca de papelão desfizera-se, era apenas uma massa disforme empapada pela água da chuva.
Naquela noite, a menina chorou muito. Meteu a cabeça debaixo dos lençóis e mal pode dormir. Acabou por adormecer , e sonhou que tudo aquilo tinha sido um pesadelo , ou um sonho mau, e ao acordar foi à procura da boneca, e então encarou a dura realidade...a boneca já lá não estava!
A avó da menina, tentou consolá-la pela perca e disse-lhe: - " Quando a avó acabar de bordar estes bordados, e receber o dinheiro, juro que te vou comprar uma boneca, nem que seja muito pequenina."
E assim aconteceu.
Dali a uma semana, a avó Chica, foi receber o dinheiro pelo trabalho dos seus bordados , e foi logo directa à "Casa Chinesa", comprar uma bonequinha de celulóide, que nem um palmo tinha de altura, mas que mexia os olhinhos, para levar para a sua netinha.
Ao chegar a casa, a menina aguardava ansiosa, pela boneca prometida.
Quando a avó lhe deu a bonequinha de celulóide, achou-a tão linda, tão amorosa, com aqueles olhinhos azuis a fechar e a abrir. A alegria foi tanta, que imediatamente se esqueceu do desgosto passado na semana anterior, com a "boneca de papelão"!
Mais tarde, por volta dos sete anos, a menina Maria Francisca, recebeu de prenda do padrinho de casamento de seu pai, uma linda boneca de borracha, com um lindo vestido , cabelo louro, olhos azuis, e um biberão atado com uma borrachinha a uma das mãozinhas
A boneca tinha um furinho na boca, e outro no rabinho.
A menina começou a dar leitinho pelo biberão à nova e linda boneca, (comprada na Base Americana), pois gostava de a ver fazer chichi .
Uma certa noite, una ratazana, roeu a boca da boneca, porque cheirava a leite.
No outro dia, ao acordar, a menina foi buscar a sua linda boneca, quando viu a boca toda roída. Fartou-se de chorar...mas continuou a ter esta boneca como sendo a sua predilecta, até à sua adolescência .
Foi a boneca mais linda que teve a menina, Maria Francisca. A sua boneca especial
Este conto é verdadeiro . É o meu conto. ..Eu sou a menina desta história!
Há dias escrevi um post , onde descrevi que gostava muito de perfumes.
Mas, para além deste gosto, tenho outros, que vou indo descrevendo. O que vou partilhar convosco é este: Gosto muito de por uma mesa requintada.
Gosto que colocar uma bonita toalha de mesa, um arranjo de flores, bons pratos, copos e talheres, e sem faltar as Velas!
Quando recebo os meus amigos, tenho gosto e sinto prazer em desfrutar com eles uma boa refeição servida numa mesa bem posta...pois os olhos também comem!
Dentro do melhor que tenho, não sendo grandes luxos, faço o possível por criar um bom e confortável ambiente aos meus convivas.
Afinal, quem não gosta de receber bem ? Quem não gosta de oferecer o que tem de melhor?
Quem não gosta destes pequenos prazeres da vida?
Eu gosto, e assumo que me dá muito prazer a alegria receber os amigos e partilhar com eles um ambiente harmonioso, colorido, e radiante...com a luz da Velas!
Quando vejo um rosto de uma velhinha ou velhinho sulcado de rugas, faz-me pensar na razão da sua existência!
Sei que o factor genético bem como a textura de pele, contribuem para o mais ou menos longo envelhecimento.
Mas, não é por aí que quero abordar este tema...quero sim falar nas rugas com desvelo, carinho, ternura e amor!
Existem rostos, com tantas, mas tantas rugas, que mais parecem um "mapa", com países, oceanos, rios lagos e montanhas.
Outros menos rugosos, mas sempre com algum significado especial, como se essas rugas contassem toda uma história de vida!
Reparem na foto que aqui vos deixo:
Neste rosto encarquilhado, está o retrato de uma vida, que se prevê tenha sido sofrida!
Rugas profundas...
Têm este rosto
Sulcos de lágrimas
Choradas por desgosto!
Rugas, tantas...
Aqui estão retradas
Como feridas sofridas
E não cicatrizadas!
Olhar tristonho...
Num rosto enrugado
Desfeito num sonho
Jamais desvendado!
Rugas, tantas...
Deus meu!
Este rosto , quem sabe
Pode vir a ser o Meu?
O Mundo tornou-se realmente uma aldeia global. Através da Internet, eu e outras pessoas, como familiares e amigos mantemo-nos mais em contacto e sentimo-nos mais próximos.
Começa-se por usar apenas o correio electrónico só para dar um olá. Depois recebe-se uma mensagem que nos toca e já a encaminhamos para os outros. Depois já se envia todo o tipo de artigos engraçados , comoventes, intelectuais, eu sei lá!
Recomenda-se mais uns de que outros, recomenda-se alguns que achamos serem de proveito colectivo e que podem ajudar a não ficarmos ultrapassados.
Assim conversamos e trocamos ideias na Internet e encorajamo-nos mutuamente com uma linguagem diferente, muito própria, mas também meiga e bela, que de outra forma raramente usamos.
Dou comigo a deixar beijinhos e desejos de melhoras e de bons fim de semana a pessoas, de quem não conheço o rosto ( na maioria) mas, que aos quais já me afeiçoei!
Mal acredito que me tenha envolvido de tal maneira com a mais moderna tecnologia!
Já gosto bastante de "navegar" na NET , e acho que já sou uma pequena "Cibernauta"!
Adoro receber e enviar mensagens, postar os meus comentários, poemas e fotos no meu blog, investigar através do Google , principalmente tudo o que tem a ver com doenças, ao ponto do meu gastoentrologista, me dizer: - que eu sei mais da "Doença de Chron !, do que ele! É claro a brincar...
Travei conhecimento com os computadores só a partir de 1990, quando trabalhava na Função Pública, e fazia as folhas de vencimentos. Utilizava Folha de Cálculo 1 2 3 e Processamento de texto. Nada mais!
Depois estive mais de cinco anos sem ter acesso a nenhum computador, e quando voltei a utilizar, só usava processamento de texto.
Foi num" Mackintosh Apple" , onde escrevi todo o meu segundo livro.
Agora, já me considero uma viciada, pois cada vez mais quero aprender coisas novas, e estou sempre a fazer as minhas próprias experiências!
Primeiro estranha-se, depois entranha-se!